14 de julho de 2009

olha a chuuuva!!


Eu acordava as 06:10h e, antes que pudesse colocar os pés no chão, já estava embaixo do chuveiro. Eu tinha que escolher entre tomar café da manhã ou ficar cinco minutos a mais na cama tirando o “ultimo soninho”. Saia sem café da manhã quase todos os dias.
Quando ia de carro, levava 2:15h para cruzar 32 km... No caminho de ida, claro!
Para voltar? A mesma saga!!
Mas depois de alguns cortes no orçamento, alguém me convenceu de usar ônibus e metrô, o que seria muito mais vantajoso (financeiramente apenas!!). E assim foi assim durante um longo ano que parecia não ter fim todas as manhãs e fins de tarde.
Pulava para dentro do coletivo as 07:15h. A sensação de conseguir um lugar para sentar quase se comparava com a de ganhar na Loteria. Nos dias em que meu bilhete (único) não era premiado, me amontoava junto aos outros mortais no corredor.
Saindo do ônibus, corria o mais rápido que podia, pra conseguir um bom lugar no corredor do metrô (da “linha vermeia”)... Depois do quinto trem era a vez da minha turma se espremer e sendo assim, o “ecoxamento” tinha efeito dominó e seu movimento sempre surgia de trás para frente.
Rodava sete estações e o pesadelo do ônibus acontecia mais uma vez...

Mas.... Como eu disse: “Acordava, Pulava, corria...”

Hoje acordo as 07:30h, saio de casa as 08:00h, pego a estrada rodo 60km me sentindo o Vital e a selva de pedras deixou de ser realidade para dar lugar a paisagens como esta...


6 de julho de 2009

"Um dia sem rir é um dia desperdiçado."

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?
Charles Chaplin

2 de julho de 2009

FDRVRRVó

Pois é, você cresceu...
E agora!?
O que você ta pensado em fazer!?
Por favor, não me diga que está a fim de jogar tudo para o alto. Nem jogue...
Estava pensando sobre o que você me disse e, com um raciocínio cretino, partindo do principio de que tudo que “sobe” uma hora “desce”, percebi que o alivio vai passar logo depois que as coisas caírem nos seus braços de novo.
Enfim...
Não há desespero que deva superar o aprendizado, e não há exigência que ultrapasse nossos limites.
Porque cresci achando que as pessoas não eram boas, quando me deparei com uns “bobalhões”. E acredito que um “não”, não deponha o que foi erguido nesse tempo, de forma tão natural que parece única.
E como diria Balboa, “não se trata do quanto pode bater, mas sim do quanto agüenta apanhar”

“não mais do que deveria ser, não menos do que poderia estar...”


Traumas – Los Hermanos.